22/10/2010

Meu poema favorito

Robert Frost era foda. Revolucionou a poesia norte-americana. Mas sério: não entendo grandes coisas de poesia. Ou de arte. Só sei o que gosto e acho interessante e o que meu célebro é limitado demais para entender (tipo a genialidade disso, que acho sim que é algo que uma criança faria). O exemplo de algo que gosto na pintura é isso. Sugiro abrir os dois e comparar, só para ver se você é tão limitado(a) quanto eu ou se é um dos gênios que entende o brilhantismo de rabiscos.

E por outro lado é importante eu mencionar que se você é do tipo que diz "Não gosto de arte/literatura", eu discordo. Você só não encontrou o QUE gosta, mas de alguma coisa você gosta. Ou você é um(a) jumento(a) que assume que absolutamente nada que vir ou ler na VIDA vai ser legal???

Mas enfim, divaguei. Eu queria falar de poesia. Não, nem é isso na verdade. Eu queria só compartilhar um poema que adoro. E se você não gostar, mal aê, você é imbecil e ignorante. HAH! Dorme com essa! E boa leitura.

The Road Not Taken

Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;

Then took the other, as just as fair
And having perhaps the better claim,
Because it was gry and wanted wear;
Though as for that, the ping there
Had worn them really about the same,

And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
two roads diverged in a wood, and I --
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.

Gaspogrinho, o ogre Camarada, traduz (muito pouco poeticamente) para os deficientes inglesais:

A Estrada Não Trilhada

Duas estradas bifurcaram em uma mata amarelada
E lamentando não poder trilhar ambas
E ser um só viajante, fiquei longo tempo
Contemplando uma delas, Até onde conseguia
Onde ela dobrava na vegetação e sumia

Virei-me para a outra, tão bela quanto
Mas sendo talvez mais atraente
Pois a grama alta pedia para ser gasta
Apesar de nesse ponto o uso
Tê-las gasto na verdade por igual

E ambas aquela manhã jaziam igualmente
Sob folhas que passo algum tinha amassado
Ah, guardei a primeira para outro dia
Mesmo sabendo que caminhos levam a caminhos
E duvidando que voltaria

Eu contarei essa história suspirando
Em algum lugar eras e eras depois
Duas estradas bifurcaram em uma mata e eu
Eu trilhei a estrada menos trilhada
E isso fez toda a diferença.

Nada a ver, mas outro exemplo de pintura que gosto é essa. Porra, devia fazer um post sobre arte logo de uma vez... hahahah
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