14/04/2014

Quatro

Parece que foi ontem. Recebi a ligação que eu já estava me preparando (ou melhor, achava que estava me preparando - a verdade é que a gente nunca está preparado, nunca está pronto) durante uma entrevista, e daí em diante foi uma correria. Você chegou e virou nossa bebê, nossa filhotinha, nossa mini-pessoa e hoje... irmã mais velha, uma criança! Você continua tão figurinha e espoleta quanto sempre foi, agora só um pouco mais jeca e malandra - mas mais independente, na mesma proporção. Já não é mais tão pequenininha, já se vira em muitas coisas, as histórias fazem sentido e todas as palavras são compreensíveis. Já até aprendeu algumas em inglês!

QUANDO FOI QUE ISSO ACONTECEU???

Bom, me orgulho bastante de ser um pai bastante presente (mesmo me culpando bastante também por não ser mais presente ainda), então é claro que curti cada momento e sei direitinho quando aconteceu: nas 5 horas por dia em que eu estou dormindo. Só pode. :)

Falando sério, mesmo acompanhando de perto, ainda nos pega de surpresa quando paramos pra pensar. É um daqueles sustos que eu tomo mais do que a maioria dos pais, porque nossa família tem questões geográficas (nosso lado carioca e nosso lado paulista) então com alguma frequência sou obrigado a passar alguns dias longe de você, e quando nos revemos parece que você dobrou de tamanho. Não dobrou, claro, é que no dia a dia nos acostumamos e perdemos a referência - quando passamos esses 3 ou 4 dias longe, quando te vejo você parece enorme.

Você está enorme. Feliz aniversário, filha. Você é uma mini-pessoa muito especial, carinhosa, inteligentíssima, alegre e merece tudo que o mundo pode oferecer. E o papai está aqui para ver você ganhar o mundo e conquistar tudo, aconteça o que acontecer: para segurá-la quando cair, abraçá-la quando precisar, comemorar cada vitória. E serão muitas, não tenho a menor dúvida. Todas as que você quiser.
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