"Platonismos"
Você me pediu um poema romântico
Que não falasse de amor
Que não falasse de falta, de dor
Sem sensualidade ou paixão
Que fosse puro e simples
E trouxesse conforto, acalento
Que a envolvesse como um abraço
de irmão saudoso que retorna ao lar
Mas devo precavê-la: romantismos assim
São insípidos, tanto quanto puros
A perfeição é sem sal, querida
Os melhores beijos são roubados no escuro
E as emoções sempre vêm dos tropeços
Pois o gênio é irmão da loucura!
Antes ter confusões e medos
Do que viver sem ter vivido...
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Você me pediu um poema romântico
Que não falasse de amor
Que não falasse de falta, de dor
Sem sensualidade ou paixão
Que fosse puro e simples
E trouxesse conforto, acalento
Que a envolvesse como um abraço
de irmão saudoso que retorna ao lar
Mas devo precavê-la: romantismos assim
São insípidos, tanto quanto puros
A perfeição é sem sal, querida
Os melhores beijos são roubados no escuro
E as emoções sempre vêm dos tropeços
Pois o gênio é irmão da loucura!
Antes ter confusões e medos
Do que viver sem ter vivido...
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