Enquanto Yvyvy o encarava, Gargoth pensava sobre a possível aventura e podia sentir o sabor da adrenalina, do sangue que derramaria para encontrar os Sete Diamantes Negros. Seria grandioso, histórico. Mas uma dúvida ainda o atormentava... Por que o necromante queria tanto os Diamantes? Eles continham um poder terrível, era o que diziam. Mas segundo a lenda, a única maneira de controlar o imenso poder destrutivo que os diamantes hipoteticamente teriam seria através de um item que não era nem mesmo mencionado nas rodas das tavernas, que expedição alguma nem mesmo se atrevera a buscar. E sem esse lendário – até mesmo mitológico – bracelete, os Sete Diamantes Negros eram como forças da natureza, incontroláveis – tanto quanto uma tempestade, um terremoto ou um furacão. Hesitando entre perguntar ou não, uma vez que poderia levar a outra busca ainda mais perigosa, Gargoth repentinamente se deu conta de que o necromante, se sabia a localização dos Diamantes, obviamente conhecia muito melhor do que qualquer outro em toda Ellemmon a lenda a seu respeito – e, portanto, sabia sobre o bracelete.
“Mas os Diamantes Negros seriam inúteis sem o Bracelete de Raunos para controlá-los, e ninguém jamais conseguiria encontrar...” Yvyvy bruscamente o interrompeu: “ESSE bracelete?”, disse, mostrando triunfantemente seu punho direito! “Muitos mercenários morreram em busca desse souvenir, monstro. E agora me resta apenas você para conseguir os Diamantes Negros, e você é o melhor. E a maior recompensa que você, ou qualquer outro mercenário dessa e de outras terras já viu, será sua!” Seu sorriso maligno dava-lhe uma expressão ainda mais demoníaca.
“E com isso você seria capaz de dominar toda Ellemmon...”
“Exatamente, criatura néscia!”, disse Yvyvy, com um brilho ensandecido em seus olhos.
Gargoth travava uma luta interna. O desafio era imenso, suas chances de sobrevivência mínimas. Tudo do jeito que ele mais gostava. E a recompensa em ouro que viria não era nada comparado a entrar para a HISTÓRIA como o maior mercenário de todos os tempos! A oferta era verdadeiramente tentadora, tão sedutora quanto uma fada amarela de 8 braços de Nerigaant. Gargoth olhava para o vazio, perdido em sonhos de glória e luxúria.
Continua... (de novo, pra variar, eu sei...)
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