1. O trânsito do Rio é estressado
Falam dos paulistas e concordo que, como povo, o paulista é mais estressado mesmo. Mas aqui no Rio, no trânsito, as pessoas tornam-se o Pateta Motorista cara! Entre o semáforo (ou "sinal", para os locais) abrir e a pessoa de trás businar dá menos de um segundo. Sério. E meu, PRA QUE dar seta antes de enfiar o carro na frente de alguém, não é mesmo?
2. Ir para o trabalho no Rio é sacanagem
Outra coisa que não gostei absolutamente no Rio foram os caminhos para ir e voltar do trabalho. Pô, você está no carro indo ou voltando de algum lugar e tem que ficar vendo coisas como a praia de Ipanema ou de Copacabana, e aí VOLTAR PRA SÃO PAULO! É muita sacanagem saber que amanhã, nos mesmos horários, vou ver... cimento! Prédio pra cá, rua feia pra lá, mais prédios, prédios, prédios!!! Eu devia ter vindo com um daqueles negócios que se põe em cavalo pra não olhar pros lados, porque agora vou ficar sempre comparando a Av. Rebouças com a Av. Atlântica ou pior: com o Elevado do Joá. POWTAQUEPARIW, o elevado do Joá é de doer de bonito. Sério risco de eu cortar os pulsos quando estiver num trânsito fodido na Rua Augusta.
Caminho de volta da última reunião de hoje.
Alguém tem uma gilete pra emprestar quando eu voltar pra São Paulo? ;P
3. Diversidade cultural
É muito engraçado ver homens andando de terno (ok, era praticamente só EU) em meio a pessoas de biquíni, ou de bermuda e chinelo sem camiseta.
Eu disse engraçado?? É uma PUTA SACANAGEM!! Terno deveria ser ilegal, proibido por lei mesmo, ponto.
E sim, eu disse "pessoas" consciente, porque porra, é quase carnaval e tem "homem" de biquíni e "mulher" (de tromba, mas ainda assim) de bermudão e sem camisa desfilando por aí também.
4. Temperatura adequada para o décimonono nível do inferno
E eu de terno (notem que "terno" RIMA com "inferno"). Precisa dizer mais alguma coisa?
5. Reuniões em locais agradáveis
Inocentemente marquei uma reunião em Jacarepaguá. Quando a explicação do caminho começou com: "Aí você passa a Cidade de Deus e..." eu devia ter percebido meu erro. Que cagada. Passei o fim do mundo uns 15 minutos ANTES de chegar no potencial cliente.
Tive sorte de sobreviver. Não por causa de violência, assalto, seqüestro ou nada do tipo (devem saber que sou DURO). Mas porque minha reunião era tão no meio do nada que enquanto aguardava na recepção fiquei com medo de que quem ia me receber seria o ARQUITETO, dissessem "42" ou algo do tipo e o mundo acabasse.
Em compensação, em outra reunião a criatura que eu estou visitando tem a vista abaixo no escritório. E para um paulista... bom, releia o final do item 2.
6. Mesmo assim...
Claro que é chato bagarái sair do trabalho e ainda estar claro e você poder dar um pulinho na praia de Copacabana, ou tomar um chopp gelado num dos quiosques em frente à praia. E eu fiz isso, em plena segunda-feira diga-se de passagem, na agradabilíssima companhia dela e dela, e na sempre (e cada dia mais e mais) deliciosa companhia dela.
Ok, vale a pena. Até de terno.
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3 comentários:
Nem preciso dizer mais nada. Pena que a violência e uma grande parte dos habitantes quer fuder com isso tudo, mas mesmo assim ainda é a cidade mais bonita do Brasil, quiça do mundo.
E tenho dito.
É o Senhor Volante! Quando o Pateta entrava no carro ele virava o Senhor Volante =P
Ah! E o Rio de Janeiro é lindo mesmo,viu meu post?
Então? Vem pra cá, em vez de carregar a Mô pra aí, hihihihi.
BEIJOS!
AMO o Rio! E sim, seria impossível ir pro trampo nesse lugar...
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