Da fluidez da energia

Nessas “viagens” para desenvolver meu lado espiritual (viagens entre aspas porque eu não fui pra lugar nenhum ainda por causa disso... se bem que planejo ir para Matchupitchu um dia) eu aprendi duas coisas muito importantes: tudo é energia, e a energia é fluida.

Assim, toda energia acumulada em excesso pode se transformar em um problema (exceção óbvia àqueles que treinam o próprio corpo para acumular quantidades cada vez maiores de energia – i.e. yoga tântrico, mestres de kung-fu que estudam Qi-gong,os lung-gom-pa tibetanos). Porque é simplesmente tentar prender algo que naturalmente deve continuar em movimento. Você se torna uma represa, para fazer uma analogia. E você sabe como é difícil manter uma represa? Manutenção sem a qual, aliás, a represa rui mais rápido do que o Schumacher ultrapassa o Rubinho? É, é foda complicado.

O que eu quero dizer com isso é que, para criaturas normais como nós (que não estamos treinando para acumular energia), esse acúmulo desgasta, fatiga, cansa, adoece. E não é como as pessoas pensam (graças ao maravilhoso advento dos livros de auto-ajuda), que acumular “pensamento negativo” é que gera essas coisas. Se você tentar reter qualquer tipo de energia o efeito é o mesmo.

Aliás, a risada é a maneira natural do corpo soltar “energia positiva” (odeio o termo, mas mesmo assim...). Assim como o choro é a maneira de soltar “energia negativa” (ver parênteses anterior). Quando mantemos a energia fluindo e trocamos constantemente essa energia com o ambiente, nos renovamos e nos mantemos bem mentalmente.

Espontaneidade é saudável? Pois é, é.

Meditar pra alimentar a alma!