Brinquedinho novo

Acho que nunca comentei isso, mas eu já fui um grave fumante. Tá, não GRAVE. Não tive enfizema nem nada. Mas enfim, eu lembro que começou quando entrei na Unicamp – aquele sentimento de liberdade por morar sozinho e sair de um ambiente sufocante em casa, já que fui sempre muito “certinho”. Morei em uma república com mais 8 ou 10 pessoas. Só eu e mais dois fumávamos, antes que digam que foi “má influência”. Má influência sou eu para os outros, geralmente. heheh

Enfim, quando voltei para São Paulo, no ano seguinte, eu diminuí um pouco – afinal, estava jogando basquete semi-profissionalmente e talz – mas não larguei totalmente. Até começar a namorar e voltar o perfil “bom moço”, que durou um bom tempo. Até eu voltar a trabalhar. Votifalá, não sei o que é que acontece com as empresas que sempre trazem o pior de nós. Eu por exemplo, quando sob stress, sentia aquela vontade absurda de fumar um cigarro. Como eu não tomo pílula, não tem efeitos de curto prazo (bom, fora pro pulmão e talz) e nunca fui parar no hospital, heheh.

Enfim, eu só parei de fumar mesmo quando descobri algo ainda mais legal: cachimbo da paz. Cara, cachimbar é muito mais gostoso que fumar. Tem diversos sabores, a qualidade do fumo é outra e até o cheiro é gostoso (pra mim). Até o ritual envolvido – maneiras de colocar o tabaco, de acender o cachimbo e mantê-lo aceso (uma arte!) e até de limpá-lo depois. Muitcho legal. Mas eu realmente só descobri o prazer de fumar cachimbo agora. Eu tinha um, até que bonzinho, que ganhei anos atrás. Recentemente, um tio meu presenteou-me com uma obra de arte espanhola, coisa final mesmo, até o sabor ficou melhor. E eu estou me sentindo como uma criança que ganhou um brinquedo novo quepossivelmentelhedarácâncer.

Ôuié! \o/

Bródis, negócéoseguim: crack é aspirina pra mim! Foda é tabaco sabor chocolate! \m/