28/10/2015

Um dia difícil

Hoje realmente não foi um dia muito fácil. Para começar, com a economia do jeito que está, a empresa em que trabalho buscou maior efetividade em custos e estrutura mais ágil para tomada de decisões, o que sempre quer dizer "reduzir o número de pessoas". Houve várias demissões, e o clima o dia todo foi bem pesado. O processo até foi conduzido com o máximo de respeito que esses momentos possibilitam, com grande preocupação em dar apoio às pessoas e um pacote financeiro de desligamento. Mas é claro, isso doura a pílula mas não a torna mais fácil de engolir: é claro que a maioria das pessoas, se tivesse a opção, escolheria manter o emprego. Reestruturação para investir em umas áreas em detrimento a outras nunca é fácil. Faz parte da vida profissional - é como a morte (e, aliás, há estudos comparando a perda de um emprego ao luto). Isso foi minha manhã e grande parte da tarde.

Yay. ¬¬

O resto da tarde foi uma ligação de que minha filhota teve um pequeno acidente: foi sair do carro sozinha e prendeu o dedão na porta. Estava inchado demais e minha mulher achava que podia ter quebrado. Muito choro, muita dor...

PUTA MERDA. Horrível ver filho sofrendo, gente, e ao vivo é pior mas por telefone também rola uma angústia difícil de explicar.

Enquanto ela já saía com a pequena para o hospital, eu fechei tudo para sair e fui encontrá-la lá. Quando cheguei, já não havia choro e com as duas mais calmas também acalmei. Passamos pelo médico, passamos pelo xerox raio x, voltamos para o médico, diagnóstico: uma pequena fratura, nada sério, vai ter que usar uma tala por 3 ou 4 semanas. UFA! Claro, é ruim machucar e tudo, mas não ser nada sério é sempre uma coisa "copo meio cheio". E, melhor de tudo, a piveta estava já toda serelepe pelo hospital, sem dor, conversando e perguntando e sorrindo, e isso é bom demais também.

Claro, amanhã na hora de acordar para ir para a escola, esse dedo vai doeeeer... ;)

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